A Terapia Meditativa OSHO® Rosa Mística é um processo com a duração de 21 dias, 3 horas por dia, com três fases distintas: o Riso na 1ª semana, as Lágrimas na 2ª semana e, na 3ª semana, o Silêncio.
Na Rosa Mística mergulhamos no poder curativo do riso, das lágrimas e do silêncio. À medida que os participantes riem sem razão aparente durante a primeira semana, dissolvem os bloqueios à sua espontaneidade e alegria interiores. Na segunda semana, é através das lágrimas que aliviam o seus corações da dor e da tristeza. Finalmente, disfrutam da luz e do silêncio criados dentro de si, em meditação e observação silenciosas a que se dedica a terceira semana.
Esta foi a primeira Terapia Meditativa criada por Osho e apresentada a 30 de Abril de 1988. Enquanto Terapia Meditativa é um processo que liberta a nossa energia, nos traz mais vitalidade e cria um espaço de silêncio dentro de nós. É um trabalho energético que ultrapassa a mente consciente e onde entramos em contacto com a nossa energia e a nossa essência. A Rosa Mística é essencialmente um processo individual, realizado em grupo e sustentado pela energia do mesmo.
Ao longo da nossa vida reprimimos muitas lágrimas e gargalhadas (na realidade, a sociedade tem-nas reprimido ao longo de milénios) criando assim fortes condicionamentos e repressão de emoções. Então, quando tentamos entrar no interior do nosso ser – entrar em contacto com a nossa essência – encontramos essas duas camadas de riso e de choro reprimidos que não nos deixam chegar ao nosso centro, tal é o ruído que provocam. Quando nos permitimos libertá-las acontecem uma transformação e cura profundas. As lágrimas retiram a agonia que reprimimos e o riso limpa tudo o que está a impedir a nossa alegria e êxtase. Esta limpeza da alma e do coração deixará um espaço de paz e desapego e a capacidade de apenas observar, de ser um espectador de si próprio. Criará espaço para a Meditação.
Osho disse acerca deste processo:
Ficará surpreendido pois nenhuma meditação lhe pode dar tanto como esta pequena estratégia. Esta é a minha experiência de muitas meditações: aquilo que tem de ser feito é quebrar duas camadas em si. O seu riso foi reprimido; disseram-lhe “Não te rias, o assunto é sério”. (...)
Por isso, a primeira camada é a do riso, mas quando o riso terminar, vai subitamente dar consigo lavado em lágrimas, em agonia. Esse também vai ser um grande fenómeno de descarga. Muitas vidas de dor e sofrimento vão desaparecer. Se conseguir libertar-se destas duas camadas, encontrou-se a si mesmo.
Se chorar sem razão, apenas como um exercício, uma meditação... ninguém vai acreditar. As lágrimas nunca foram aceites como meditação. Mas eu digo-lhe, elas não só são meditação, são também um remédio. A sua visão melhorará e terá melhor visão interior.
Eu inventei muitas meditações, mas talvez esta seja a mais essencial e fundamental.
A rosa mística é apenas um símbolo para o homem cujo ser despertou, que já não está a dormir mas antes completamente acordado e que abriu as suas pétalas e se tornou sensível a tudo o que é verdadeiro, belo e bom – o próprio esplendor da existência.
O seu coração é o solo, a sua confiança é o clima e o seu ser é a rosa mística – está a abrir-se, a florescer, libertando a sua fragrância.
in Osho, Yaa-hoo! The Mystic Rose
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